domingo, 4 de setembro de 2011

A voz que conversa comigo




Bruxa ou bruxo tem que conversar com o Além, senão não é mago. Olha , você tem que conversar com uma voz - que sai de dentro de você- do seu pensamento. Bem, os psiquiatras, a psicologia, poderá denominar isso de: delírio. Na verdade, muitas pessoas que deliram são GRANDES MÉDIUNS. Só que a mente deles está doente também. Pode haver aí uma psicose, uma depressão , esquizofrenia, surto de transtorno bipolar. Aí, ela crê que é Deus, o Papa e por aí vai.. Mas não é só isso. Se você estudar um pouco de Espiritismo compreenderá que muitos ditos loucos estão mesmo conversando com ESPÍRITOS QUE EXISTEM . E , muitos veem esses espíritos. Não é uma alucinação, mas eles estão vendo mesmo. Mas você pergunta :
"Então, eles não tem que tomar remédios? "

Em alguns casos, tem sim para saírem do surto. Porque a mente adoentada, não faz direito as sinapses, fica tudo um pouco louco dentro do cérebro. Uma vez, ouvi um psiquiatra espírita muito conceituado explicar que OS OBSESSORES fazem a maior bagunça no cérebro das pessoas psicologicamente perturbadas. E aí entram os remédios que cuidam dessa bagunça, arrumam a bagunça e fica mais fácil afastar os obsessores.

Nós estamos rodeados de testemunhas espirituais. Mais dia e menos dia, a medicina mais ortodoxa vai ter que ceder espaço para a espiritualidade. Para a crença na reencarnação, na vida após à morte. Na mediunidade.

Na imensidão de doentes deprimidos que podem estar sendo obsedados por maus espíritos.

Mas é aí que entra a nossa mente...

É ela que dá abertura.

Hoje, ao ler um artigo fiquei contabilizando meus pensamentos durante o dia. Ah, não foram bons. Fiquei sabendo de uma pessoa que está gravemente doente. Outra que está muito idosa e quase não anda. Aí, veio uma mistura de pensamentos. E que um dia serei idosa. E aí como vai ser. Coisas de mulher que está na faixa dos 54 anos. Mas aí pensei:

"Ei, estou escolhendo a fruta podre!"
Se em minha mente estão vindo pensamentos de doença e limitações é porque eu estou pensando nisso.

É como ir à feira e escolher frutas podres.* Li um artigo do hipnólogo Olimar Tesser que a felicidade é como ir à feira. Você escolhe as frutas. E , eu quando vou à feira, jamais paro numa banca de tomates verdes. Nem você. Jamais paro numa banca de alfaces murchas. Nem você.

Pensamentos podem ser frutas. Achei ótima a alegoria.

Mas, acontece que sou médium. Além dos meus pensamentos,capto o de outras pessoas que podem estar encarnadas ou desencarnadas.
E eu tenho uma voz que fala comigo, mas não é sempre.

Quando eu deixo. Ego? Inconsciente? Super ego? Protetor? Deus? Você concluirá o que quiser.
Mas todos nós somos ajudados por espíritos que estão ao nosso lado. E nos dão recadinhos dentro do ouvido. Sugerem caminhos. Alertam. Inspiram.

Não há como viver nesse mundo sem um pouco de magia, de espiritualidade.

Mas também não há como viver nesse mundo sem ser objetivo, prático. Senão enlouquece.

Relembro a entrevista da atriz Lucélia Santos no programa Amaury Júnior. Ela comentava sobre o budismo e que gostava de meditar na Índia. E que, seu guru indiano afirmava mais ou menos assim:

"Sim, vá para as montanhas meditar e afia o seu facão! Mas depois, desce e vai cortar os tomates!" -

Viver é se misturar, vencer o medo , ter esperança, mas também se defender. Acreditar nos guias espirituais, mas batalhar os sonhos e não culpá-los se algo não sair do jeito que você quer.

Ouvir vozes, ir à missa, ir ao culto, orar, meditar, vestir a roupa branca, psicografar, mas também amar a vida terrena e não usar a religião como desculpa para se sentir superior, para julgar quem não tem religião, para apontar o dedo, acusar.

Viver é uma loucura!
Viver é bom!

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